Conhecida como ‘doença silenciosa’, a osteoporose é mais comum em mulheres, principalmente depois da menopausa e em homens com idades mais avançadas. Como a doença diminui a resistência óssea, o paciente fica exposto a um risco aumentado de fraturas, além de sentir dor e perder a independência. Mesmo sendo uma doença grave, 80% das pessoas que tiveram pelo menos uma fratura osteoporotica não são diagnosticadas, nem recebem tratamento para a doença.
Segundo o reumatologista do Santa Saúde, Victor Coelho, o principal fator de risco para a osteoporose é a idade. Ele afirma que cerca de 30% das mulheres acima dos 65 anos têm a doença. A porcentagem é de 50% para as mulheres acima de 75 anos. “Além da idade, temos algumas doenças inflamatórias, como artrite reumatóide, lúpus, que são doenças que também predispõem à osteoporose. Alguns medicamentos, como o corticóide, que são utilizados como anti inflamatórios, também são fatores de risco para a fragilidade óssea”, explica.
Ainda segundo o especialista, as fraturas e as complicações da osteoporose podem levar a internação e necessidades de cirurgias. “Temos que lembrar que a fratura muda completamente a vida do idoso e das pessoas que vivem em volta dele.”
Sobre a importância de tratar a doença, o médico explica o que é imprescindível para evitar fraturas. “Evitamos fraturas com dois princípios, a prevenção de quedas e a saúde dos ossos. Em relação a saúde dos ossos, nós observamos se o paciente já tem alguma fratura, fazendo radiografia de coluna, já que algumas fraturas são assintomáticas, e a densitometria óssea, que é o exame básico que vai diagnosticar a doença. E a gente trata a osteoporose para evitar fraturas e todas as complicações que essas fraturas levam aos idosos”, conta.
O médico Victor Coelho atende no Santa Saúde às terças-feiras. Para conhecer todo o programa e os atendimentos disponíveis basta ligar para 3339-2446.
Fonte: Correio da Serra / Jornalismo 93 FM