O custo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) deve ficar mais alto em Minas em 2022. Na análise do Sindicato dos Proprietários de Centros de Formação de Condutores de Minas Gerais (Siprocfc), os valores pagos em taxas e insumos tornam impossível que o aumento não seja repassado ao consumidor.
O sindicato informa, em nota, que as taxas cobradas pelo Detran às autoescolas aumentaram em quase 21% para o próximo ano e o reajuste nos preços repassados aos alunos deve ser da mesma ordem.
Um dos pontos de queixa dos proprietários de Centros de Formação de Condutores é o aumento nos valores das matérias-primas necessárias para o funcionamento dos cursos.
O presidente do Siprocfc, Alessandro Dias, conta que “Desde o ano passado a gente tem sofrido com o número de reajustes recorrentes no preço dos combustíveis, que é nosso gasto essencial. Mas além disso tem o aumento no valor de peças de desgaste, como a embreagem, que usamos muito, e os pneus”.
Outro ponto levantado pelos donos de autoescolas é o reajuste de 13,36% no piso salarial aprovado para os funcionários do ramo.
Dias afirma que motivado pela flexibilização das regras de isolamento social, foi percebido um aumento na procura pelos cursos de direção no último trimestre de 2021 em relação ao restante do ano. Entretanto, a expectativa de volta do movimento como era antes da pandemia, em 2019, é pouco provável porque o preço pode ser um empecilho para o consumidor.
Os valores cobrados pelas aulas de direção não são tabelados e, portanto, não existe uma previsão de quanto os custos aumentarão para os alunos.
Fonte: Hoje em Dia