Em agosto é comemorado o Dia do Combate à Poluição. A data foi estabelecida em 1975 e é celebrada no dia 14 de agosto. O objetivo é alertar a população sobre os riscos que a poluição pode trazer para o planeta e para a vida das pessoas. Mas você sabe o que exatamente é poluição?
“A gente caracteriza como poluição quando nós incorporamos na natureza produtos que não são biodegradáveis ou que são tóxicos, colocando em risco o equilíbrio ecológico. Nós causamos poluição quando incluímos elementos, como o plástico, que não são facilmente reciclados pela própria natureza”, explica o biólogo e doutor em Engenharia Florestal, Geraldo Majela, que é professor do IF Sudeste MG.
Apesar de o tipo de poluição mais conhecida ser a poluição do ar, existem outros tipos de poluição que também podem impactar a vida dos seres humanos de forma negativa. “Os principais tipos de poluição são do ar e da água, mas nós temos também a poluição do solo, a poluição visual e a poluição sonora”, conta o professor.
Porém, a poluição do ar é vista como a mais importante, já que ela pode afetar o planeta como um todo. “Nós já estamos vivenciando climas extremos, chuvas muito fortes, queimadas, seca intensa…Enfim, temos uma série de consequências negativas provocadas por esse tipo de poluição”, explica Majela.
Apesar de muitas pessoas verem a poluição como algo abstrato, ela pode causar sérios danos à saúde, podendo resultar até mesmo na morte de algumas pessoas. “Os impactos da população são muitos. O principal impacto é uma série de doenças associadas a todos esses níveis. A exploração ilegal de minério, por exemplo, pode causar a contaminação da água com mercúrio e causar doenças como câncer e até a morte”, pontua.
Segundo Geraldo Majela, para alterar essa situação, nós precisamos construir uma nova relação com a natureza. “No caso da poluição atmosférica, nós precisamos diminuir a quantidade de gás carbônico na natureza. Nós precisamos diminuir rapidamente o desmatamento, por exemplo. É muito importante que a gente respeite as leis gerais da natureza, para que a gente não sofra as consequências dos nossos próprios atos”.