Na manhã de sexta-feira (11/09), a Polícia Militar recebeu informações sobre um roubo que estaria acontecendo no Povoado do Galego. O roubo seria em um sítio onde os donos estavam viajando e a empregada teria sido feita refém.
Os militares foram ao local e iniciaram o cerco para verificação. A empregada recebeu a equipe e disse que tudo estava bem. Foram iniciadas buscas na casa sendo localizadas 10 armas de fogo expostas na parede: um revólver calibre 45 de cabo de madeira; um revólver oxidado, coronha de madeira; quatro garruchas com coronha de madeira; dois fuzis; uma escopeta com coronha em madeira e uma carabina 44.
Foram solicitados os registros das armas e a empregada ligou para a dona da residência que informou que as armas estavam inoperantes e eram apenas de enfeite.
Em consulta ao sistema, no nome do autor constava apenas um registro de arma de fogo vencido desde 2011, referente a uma pistola Taurus calibre .380. Também não foram apresentados os certificados de registro de arma de fogo (CRAF), a concessão de registro para caçador, atirador ou colecionador (CAC), e tampouco, por se tratar de colecionador, o mapa de armas contendo a discriminação dos armamentos do CAC.
Por se tratarem de armas de fogo reais, não sendo apresentadas documentações, e pelo fato de poderem ser alvos de futuros intentos criminosos, foi feita apreensão das armas.