Auxílio emergencial é prorrogado por mais três meses, anuncia o governo

Foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (5), o decreto que prorroga por três meses o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda afetada pela pandemia da Covid-19. Dessa forma, o benefício, que terminaria agora em julho, será estendido até outubro. 

Também foi editada uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário para custear o pagamento complementar do auxílio. No mês passado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$250 por família, é de R$9 bilhões.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos prevê parcelas de R$150 a R$375, dependendo do perfil. As famílias, em geral, recebem R$250, enquanto a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$375 e as pessoas que moram sozinhas recebem R$150.

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não possui nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Trabalhadores nascidos em abril já podem sacar auxílio emergencial

A partir de hoje (6), trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril já podem sacar a terceira parcela do auxílio emergencial 2021, depositada em suas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal no dia 22 de junho. As transferências do dinheiro, para quem é nascido neste mês, também já podem ser feitas. Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

FONTE: HOJE EM DIA