Bairros sem água: moradores fazem apelo ao SAS para reabastecimento

O Sistema de Água e Saneamento (SAS) de Barbacena divulgou uma nota esclarecendo a falta de água nos bairros Nova Suíça, Ipanema e, ainda, na Comunidade do Galego. Essa situação foi causada pela queima do motor da motobomba do posto artesiano. Ainda segundo o SAS, a motobomba não está disponível para pronta entrega e não existe a viabilidade de manutenção da motobomba em estoque devido a deterioração do objeto. Dessa forma, a empresa está aguardando a fabricação da motobomba para tão logo procederem a imediata instalação. 

Enquanto isso, essa situação está levando desconforto a milhares de contribuintes que residem nos locais citados. A reportagem da rádio 93 Fm e Correio AM esteve com moradores que relataram a situação vivida. Aparecida, moradora do bairro Nova Suíça, relata sua indignação. “Estamos sem água há cerca de 15 dias. Eu ligo e reclamo, mas o caminhão ainda não veio até minha casa. Como que ficamos sem água em meio a uma pandemia?”, pergunta.

Rogério, morador do mesmo bairro, também conta que está há 15 dias sem água. “O caminhão tem vindo aqui de 3 em 3 dias e têm nos abastecido, mas é muito pouco porque eu e vários moradores aqui temos caixas d’água pequenas. É muito ruim ficar nesse calor sem água. Queremos saber qual é o dia certo que irão resolver isso, porque as contas não deixam de chegar. Porque não há uma bomba reserva? Ao invés de comprar uma bomba, deveriam comprar duas, porque quando der problema de novo, já sabemos que terão outra reserva”, relata.

Já no bairro Ipanema a situação não é diferente. Marciano, conhecido como Saninho diz que vive a mesma situação. “Semana passada caiu água aqui em apenas um dia da semana e no resto ficamos sem. Caixa seca, com calor e pandemia em seus piores dias. Chego em casa cansado depois do trabalho e não tem água. Hoje (16), por exemplo, caiu só 50 litros. Foi o suficiente pra lavar o rosto e fazer um café, o resto a gente tem que se virar. Não tem como lavar roupa, não dá pra fazer quase nada. Estamos sofrendo bastante com essa situação.”

Em todos os casos o pedido é o mesmo aos órgãos públicos: uma solução imediata.