No mês de agosto, Barbacena criou 243 novas vagas de emprego. O saldo positivo veio após a cidade passar por três meses com mais desligamentos do que contratações. Mesmo assim, ao longo de 2023, a cidade criou 991 novos empregos. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (02).
Os empregos analisados no Caged são aqueles com carteira assinada, ou seja, os trabalhos informais não são levados em consideração. Segundo a pesquisa, todos os setores econômicos contrataram mais do que demitiram no mês de agosto em Barbacena.
O setor de serviços foi o que mais gerou novas vagas na cidade em agosto. Ao todo, foram 453 contratações e 308 desligamentos, gerando um saldo positivo de 145 vagas. Levando em conta os dados de janeiro a agosto, o setor criou 637 novos postos de trabalho em Barbacena.
O único setor com mais demissões do que contratações em 2023 é o de comércio, que fechou 52 vagas entre janeiro e agosto deste ano. Por outro lado, em agosto, esse foi o segundo setor com maior criação de vagas, com 49 novos postos gerados. Com os dados positivos deste mês, a cidade passa a ter um estoque de 26.600 vagas, o maior número desde 2020, ano de criação do Novo Caged.
Em Minas Gerais, o cenário positivo se repetiu. Apesar de o setor de agropecuária ter registrado mais desligamentos do que contratações, com o saldo positivo dos demais setores, 15.237 novos postos de trabalho foram criados no mês de agosto. Com isso, o estoque de empregos formais em Minas é mais de 4,6 milhões, o mais alto registrado no Novo Caged.
Já no Brasil, o estoque é de 43,8 milhões de empregos. Esse número não só supera a série histórica do Novo Caged, desde 2020, como também o período contabilizado pelo Caged desde junho de 2002. Apenas em agosto, o Brasil criou 220.844 empregos com carteira assinada.
Já os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que leva em conta tanto empregos formais quanto informais, revelam que o Brasil tem a menor taxa de desemprego desde 2015. Esses dados indicam que a taxa de desemprego no Brasil no final de agosto foi de 7,8%.
Com informações do Caged, Agência Brasil e G1