Caso Vitória: inspetor da PC, Rosemberg Pereira, relata a emoção do reencontro

Foi a partir de um pedido de ajuda à Polícia Civil de Barbacena feito pela família da jovem Vitória Gava, de 18 anos, que estava desaparecida desde o dia primeiro deste mês, que em apenas três dias, agentes policiais conseguiram localizá-la na rua Halfeld, no centro de Juiz de Fora. Uma investigação que necessitou da ajuda da família e o profissionalismo de toda equipe envolvida na ocorrência.

O inspetor de polícia, Rosemberg Pereira, liderou as investigações e contou sobre o caso para o jornalismo da rádio 93 FM. “Assim que recebemos a notícia do desaparecimento da Vitória, nós desencadeamos as diligências investigatórias. É importante ressaltar que a família não esperou um tempo para pedir as providências e nos contatou imediatamente”. 

Rosemberg conta que inicialmente, a polícia identificou duas pessoas com quem Vitória esteve. Eram dois hippies, que não possuem residência fixa. “Eles estavam de passagem na cidade, são artesãos, um colombiano e outro que não conseguimos saber a origem. Ela esteve com esses dois homens, mas, posteriormente, nós chegamos a um terceiro indivíduo tratando-se também de um artesão de rua e nós conseguimos identificá-lo como sendo procedente de Juiz de Fora. E, com as investigações, nós conseguimos informações precisas de que ele estaria na sua cidade natal e a evidência era muito grande de que Vitória estava com ele. Nós fomos para lá e conseguimos encontrá-la.”

O primeiro contato foi muito emocionante, é o que relata o inspetor. “Ela estava em um canto de um prédio juntamente com esse indivíduo e nós levamos o pai para reencontrá-la. Foi muito gratificante.”

O inspetor destaca que “Vitória é uma jovem muito doce, educada, mas que vem sofrendo algumas dificuldades psicossociais e isso desencadeou essa vontade de sair de casa. Mas, a partir do momento que ela viu o pai, ela refletiu, percebeu que sentia falta e decidiu voltar, não houve relutância.” Rosemberg ainda completa pedindo respeito e empatia ao caso “É importante dizer que não podemos criticar a atitude dela, porque ninguém sabe o que o outro está passando”, concluiu.