Com medidas mais restritivas, transporte coletivo precisa se adequar às necessidades dos usuários

Desde esse final de semana, novas medidas sanitárias complementares às restrições para empresas do transporte público durante a Onda Roxa do Minas Consciente foram publicadas no Diário Oficial de Barbacena. Uma das recomendações impostas orienta que os usuários do transporte coletivo deverão permanecer assentados durante todo o percurso da viagem, não sendo permitido transportar passageiros em pé. Além disso, os assentos e interior dos veículos deverão ser desinfectados ao final do dia.

O jornalismo da rádio 93 FM abordou na segunda-feira (22) a situação do transporte público na cidade, alertando as empresas sobre o decreto da Prefeitura Municipal pedindo mais atenção para a saúde dos usuários de coletivos. 

Uma moradora, que preferiu se manter no anonimato, e que usa os coletivos para ir ao trabalho, pede que as empresas coloquem mais ônibus no horário de pico para evitar aglomerações dentro dos veículos. “Faço deslocamento do meu bairro ao centro de segunda a sexta para trabalhar. Como estamos na pandemia e entramos na Onda Roxa, vejo que o transporte está precário no horário de pico. Somos muitos trabalhadores nesse horário e acho que a empresa deveria colocar uma linha extra em certos bairros que são mais movimentados para evitar aglomerações. Seria importante que as empresas colocassem também um funcionário que ficasse responsável pela higienização dos bancos do ônibus no final do dia ou a cada parada final dos bairros. Espero que a empresa cumpra o decreto da Prefeitura, mantendo o distanciamento entre os bancos e sem transportar pessoas em pé”, pede.

Nossa reportagem foi conferir na tarde e noite de ontem sobre essa situação em alguns pontos no centro da cidade, e, devido à Onda Roxa, poucas pessoas estavam aguardando o transporte e os ônibus estavam com número adequado de passageiros. 

De acordo com o decreto, o descumprimento das medidas está sujeito a penalidades como: advertência, multa e autuação por crime sanitário. A fiscalização será feita pela Secretaria Municipal de Trânsito e Mobilidade (SETRAM). O órgão fará a apuração das infrações por meio de fiscalização em campo, denúncias, ou de forma remota, por meio das tecnologias disponíveis.