‘Cultura da PC vitimou colega’, diz diretor do sindicato dos escrivães

Rafaela Drumond foi encontrada morta na casa dos pais, na última sexta-feira (9/6). Ela chegou a denunciar casos de assédio dentro da delegacia que trabalhava

A morte da escrivã da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) Rafaela Drumond, de 31 anos, na última sexta-feira (9/6), levantou dúvidas sobre a rotina de trabalho e a pressão que sofrem os agentes do estado. Rafaela trabalhava em uma delegacia em Carandaí, na região do Campo das Vertentes, e tirou a própria vida na casa dos pais em Barbacena, na mesma região de Minas.

Segundo o diretor do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de Minas Gerais (SINDEP-MG), Marcelo Horta, o dia a dia dos policiais é estressante, e isso é somado a um ambiente de trabalho nada saudável. Rafaela havia denunciado supostos casos de assédio moral e sexual dentro da unidade em que atuava. “A gente entende que é uma tragédia o que aconteceu. É uma tragédia anunciada. O sindicato tem atuado fortemente no combate ao assédio que é uma coisa terrível que acontece na polícia”, disse.

(Fonte: uai.com)