Dermatologista explica o uso correto do protetor solar

A pele é uma das partes do corpo que mais sofre com a exposição ao sol no verão. Nos dias quentes, uma série de cuidados são ainda mais necessários: um item que não pode faltar é o protetor solar.

A utilização dos fotoprotetores deve ser um hábito comum tão fundamental na rotina de beleza como beber água, tomar banho e se alimentar. Dessa forma, você irá evitar riscos de contrair algum tipo de câncer de pele.

Segundo a dermatologista Christiane Dani, o cuidado diário com a pele ao longo de toda vida é essencial. “O efeito da radiação é cumulativo, ou seja, não é o sol que você tomou hoje que vai fazer mal para a sua pele amanhã, mas sim, é uma radiação que você tomou ao longo da sua vida e que vai fazer um efeito cumulativo na pele,” explica. 

Em relação ao uso do protetor solar dentro de casa, a dermatologista afirma que nós recebemos radiação através das janelas e estamos sujeitos a uma radiação pela luz visível, que são as luzes da televisão, computador, celular e que promovem maior envelhecimento e surgimento de manchas. “Para os dias nublados é o mesmo pensamento. A radiação consegue sim atravessar as nuvens.”

Sobre o uso de protetor solar em crianças e idosos, Christiane orienta que a partir dos seis meses já se pode começar a aplicar os cremes de protetores solares. Já os idosos também precisam se preocupar pois a pele é mais fina e fica mais sensível.

A médica afirma que pessoas de pele negra tendem a negligenciar o uso do protetor solar. Apesar da proteção natural, que é a melanina, é preciso ficar atento. “Essa proteção não evita que a pele se queime”, alerta. 

Para escolher o protetor solar ideal, a dermatologista informa que o recomendado é que o FPS do protetor seja acima de 30 e um PPD mínimo de 10. “FPS é a medida que avalia a proteção contra a ultravioleta B, que é responsável pela queimadura e pelo câncer de pele. O PPD é a medida que protege contra o envelhecimento e as manchas da pele, pois protege contra o ultravioleta A. Contra a luz visível, o ideal é que o protetor possua uma cor que faz uma barreira à luz”, conclui. 

Fonte: Correio da Serra / Jornalismo 93