Dia do Fonoaudiólogo: entenda o que é a disfagia

Hoje, 09 de dezembro, é celebrado o Dia do Fonoaudiólogo. A profissional da área Fernanda Puiatti, explica que o fonoaudiólogo trabalha em todas as fases e idades de um indivíduo. “Trabalhamos o atraso de linguagem, dificuldade de leitura e escrita, gagueira, acompanhamos o desenvolvimento da criança com autismo, síndromes, má formação crânio-facial, paralisia cerebral, etc. Também trabalhamos com mastigação, deglutição, respiração, língua presa, dentre outras patologias.”

Dentre as patologias tratadas pelo fonoaudiólogo está a disfagia, que é a dificuldade de deglutir alimentos ou líquidos. “Essa deglutição vai desde a boca até a sua transição do esôfago para o estômago. É considerada uma doença grave e seus riscos e complicações podem causar prejuízos nutricionais como desnutrição, desidratação, internações prolongadas e até a morte”, explica. 

Os sintomas são vários. Dentre eles existe a tosse ou engasgo frequente durante e após comer ou beber. “Alterações na voz após deglutir, dor ao engolir, recusa para alimentar, perda de peso, alimento e saliva que escapam da boca, pneumonia de repetição, sensação de alimento parado na garganta e dificuldade ou lentidão para alimentar-se.”

Fernanda afirma ainda que qualquer indivíduo pode sofrer as consequências da disfagia. Desde os bebês prematuros com a dificuldade da sucção e deglutição do leite materno, crianças com alguma patologia de paralisia cerebral ou alguma síndrome associada com dificuldade motoras, adultos com sequelas de doenças como AVC, câncer de cabeça e pescoço, pré ou pós cirúrgico, pessoas que necessitaram ficar entubadas ou até idosos com o envelhecimento muscular seguido das doenças como alzheimer, parkinson e demências. 

O tratamento é feito única e exclusivamente pelo fonoaudiólogo com o exame físico e com auxílio de exames específicos, afirma a fonoaudióloga. “É feita uma avaliação detalhada para cada paciente. Nós introduzimos exercícios e treinamos manobras facilitadoras. A duração do tratamento depende da doença e do nível de envolvimento de cada paciente”, finaliza. 

Fonte: Correio da Serra / Jornalismo 93 FM