A eleição presidencial do próximo domingo, 30, será um momento ímpar na história política do país. O que está em questão é o futuro da nação, com proporções que ultrapassam os quatro anos de mandato e terão reflexos diretos para as próximas gerações, sobretudo, na economia, na saúde, na educação e no setor social. Lula e Bolsonaro são os personagens que expressam esse momento. É preciso, portanto, examinar o entorno de cada um e as propostas concretas que de fato têm para o país. Os desafios pós pandemia são muitos, um enfrentamento que demandará tempo e habilidade político/administrativa, envolvimento da União, Estados, Municípios e sociedade civil organizada como um todo.
O PT, em um passado recente, governou o país num longo período de 14 anos. Nessa época foi possível perceber seu modo de governar. Houve um tempo que seu representante maior, o ex-presidente Lula, conseguiu através de muitas medidas populares e despreocupação com os gastos públicos, altos índices de aprovação. Tais iniciativas pareciam em um primeiro momento corretas, mas na verdade se mostraram errôneas levando o país a uma grave crise econômica que culminou com o impeachment de sua sucessora. Infelizmente, o pensamento da esquerda em toda a América Latina tem se provado obsoleto, incapaz de acompanhar a evolução de nosso tempo, haja visto os graves problemas econômicos que estão ocorrendo em países vizinhos governados por esses ideários. Também temos que lembrar dos casos graves de corrupção, que lhes renderam dezenas de condenações referendadas por diversos juízes, em três instâncias da justiça que acenam para futuros problemas que uma vitória da esquerda poderia trazer novamente.
Por outro lado, temos o governo Bolsonaro, que cabe destacar, teve questionamentos na condução do combate à pandemia da Covid 19. Pode-se divergir dessa e de algumas outras atitudes, até algumas palavras mal colocadas, mas não se pode acusar o presidente Bolsonaro de agir contra a ordem democrática. O temperamento explosivo do presidente, é verdade, nem todos compreendem. Mas, o fato é que, não há como negar, o governo Bolsonaro tem obtido resultados importantíssimos na economia: deflação, crescimento do PIB acima das previsões do FMI, redução do desemprego e dos índices de violência. Na área social, assegurou a milhares de brasileiros programas sociais relevantes: Auxílio Brasil de R$ 600, Auxílio Gás integral do preço do botijão, Auxílio Caminhoneiros e Taxistas de R$1.000,00.
Aos amigos leitores que por algum motivo pretendem se abster nas eleições ou ainda estão indecisos, fica uma reflexão: há uma vantagem em optar por Bolsonaro. Se ele ganhar, será possível continuar navegando em águas mais tranquilas, vislumbrando, cada vez mais, um horizonte de desenvolvimento, com geração de emprego e renda, além de segurança e estabilidade social.