Nesta terça-feira (5), o Governo de Minas Gerais anunciou medidas para minimizar os impactos de escassez hídrica no Estado. Dentre elas, o início dos testes da captação de água no Rio Paraopeba, este já opera com cerca de 20% da capacidade prevista e deve atingir, até o fim do ano, capacidade máxima, o que representa 33% do abastecimento da região metropolitana da capital.
O anúncio foi feito em coletiva de imprensa no mesmo dia em que o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) declarou situação de escassez hídrica em porções hidrográficas de Minas, por meio da portaria nº 76, publicada em 5/10.
Assim, foi declarada a situação crítica de escassez hídrica superficial no Rio das Velhas. A situação vale para o trecho da Estação Ponte do Licínio jusante até a jusante da estação Honório Bicalho Montante, nas regiões Metropolitana de Belo Horizonte e Central. A portaria é válida até 1º de novembro de 2021.
A partir do decreto ficam impostas, a todas as captações de água, as seguintes restrições:
- Redução de 20% do volume diário designado para as captações de água para a finalidade de consumo humano, cuidado animal ou abastecimento público;
- Redução de 25% do volume diário designado para a finalidade de irrigação;
- Redução de 30% do volume diário designado para as captações de água com a finalidade de consumo industrial e agroindustrial;
- Redução de 50% do volume designado para as demais finalidades, exceto usos não consuntivos.
A declaração busca prevenir ou minimizar os efeitos da falta de água e a possível degradação ambiental, além de garantir o atendimento aos usos prioritários e minimizar os impactos sobre os usos múltiplos. Tal ação é tomada baseada em critérios técnicos.
Fonte: Agência Minas