Na noite de sábado no distrito de Queixada, município de Novo Cruzeiro, região do Vale do Jequitinhonha, um garoto de 12 anos de idade que possui deficiência mental, segundo sua mãe, foi estuprado. O acusado de ter praticado o estupro de vulnerável é um homem de 52 anos de idade.
Quando o garoto chegou em casa e foi direto para o banheiro, a mãe notou que ele não estava bem. Ela foi atrás e viu nas fezes de seu filho uma enorme quantidade de sangue. Conversando, com calma, para entender o que estava acontecendo, o garoto contou que havia sido estuprado por um homem.
Depois de levar uma pedrada na cabeça, o garoto foi arrastado para o meio do mato. O homem acusado de praticar a violência o arrastou com facilidade, aproveitando que ele estava tonto.
Assustado, o menino revelou que essa não seria a primeira vez que tinha sido estuprado e que não denunciou o criminoso porque foi ameaçado de morte pelo agressor.
A Polícia Militar agiu rápido e com as descrições do homem, passadas pela mãe do garoto, fez a prisão do acusado. E teve trabalho para conduzi-lo à delegacia da Polícia Civil, em Teófilo Otoni, porque a população, revoltada, cercou a viatura e ameaçou linchar o preso.
O homem não foi atuado em flagrante, porque havia um lapso temporal entre a hora em que aconteceu o estupro e a hora que foi apresentado à delegacia. Contudo, a investigação policial juntou vários documentos e laudos médicos que comprovam a conjunção carnal praticada pelo acusado ao pedido de prisão preventiva.
Foram informadas ao Ministério Público e à Justiça outras provas, como as roupas do homem com manchas de sangue do garoto e um laudo médico que comprova a lesão no couro cabeludo do menino. A decisão judicial ainda não foi proferida.
Fonte: Estado de Minas