Hotel Grogotó

Conforme notícia do Portal BCN, o hotel foi fechado em maio de 2020, depois de 60 anos de atividade, provavelmente por falta de visão empresarial, presa em uma burocracia pesada. Ainda de acordo com as notícias já divulgadas, a unidade foi arrendada pelo empresário Luiz Fernando Ramos de Faria, que já foi deputado e atualmente disputa nova cadeira como Deputado Federal. Segundo seu coordenado político na cidade, o atuante Amarílio de Andrade, o contrato prevê 15 anos de arrendamento, podendo ser vendido após o contrato. Ainda segundo Amarílio, há pessoas de vários seguimentos com diversas sugestões para a edificação, como por exemplo, a locação para eventos. A previsão de reinício das atividades está prevista para 22 de outubro.

A HISTÓRIA – O hotel foi inaugurado em 1960, mas ficou 8 anos sem funcionar gerido pela Hidrominas. Em 20 de outubro de 1968, foi transferido em regime de comodato para o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), passando a funcionar como hotel escola, o primeiro da América Latina. Quatro anos depois, foi adquirido pelo Senac e transformado em empresa pedagógica. Decorado em estilo colonial, seu interior é aconchegante, guarnecido com peças de artesanato mineiro. Nas paredes, sobressaem, por seu valor, obras sacras cusquenhas do século XVIII e XIX. Ainda nos anos 70, recebeu da EMBRATUR a classificação de 4 estrelas, pioneira na região. São 84 apartamentos, 2 suítes standard e 3 suítes luxo; 1 salão para convenções e projeção de filmes, 2 salas grandes para convenções, 6 salas de apoio, bar e salas de recreação para adultos e crianças; diversos toaletes, piscinas aquecidas, sala de ginástica, Ofurô e quadra poliesportiva. Destaque para o amplo salão/restaurante, palco de eventos marcantes.

O LIVRO RAINHAS DAS ROSAS – Mais de meio século, separa a embrionária Festa das Rosas de Barbacena do ano de 2022. . Segundo o Jornal Estado de Minas (09/10/97), a iniciativa foi de um neto de imigrante, Ançano Loschi que junto com outros produtores levou a ideia à diretora de Turismo à época, Maria Isar Tamm Bias Fortes, a filha do poderoso político e ex-governador, José Francisco Bias Fortes. Foi em 1968 a primeira festa e para a alegria da cidade, a primeira rainha Mariane Pacheco. Ela não era barbacenense, mas filha de um estimado oficial da Epcar, o conhecido Coronel Pacheco, Mariane recebeu a coroa do então prefeito, Simão Tamm Bias Forte. Aos poucos, a festa passou a contar com apoio da CDL e senhoras da sociedade para que a festa tornasse referência. E, tornou-se um marco durante muitos anos, inclusive com visita de uma rainha à Alemanha, a linda Renata Espírito Santo. E. Ainda segundo o jornal, Barbacena passou a ser referência no cultivo de rosas com a atenção de importadores da Europa e dos EUA e muitos compradores também do Brasil. E as rainhas? Muitas são profissionais liberais, outras donas de casa, mães e avós. Não há um acerco de consultas da administração municipal. O dia a dia das administrações é meramente burocrático, quase sempre sem visão do futuro. Eis que um jovem comunicador, Thiago Rossi e a jornalista, Isabella Paolucci tiveram a ideia de um livro para o regaste do belo legado com foco nas ex-rainhas.. Incensados de boa vontade e aptidão para a empreitada, eles trabalharam muito. Ambos atuam com muita competência no PORTAL/BCN; a unificação do Site e Jornal “Folha de Barbacena”. O livro ficou lindo com apresentação da empresária Maria da Glória Bittar de Castro Pereira, uma privilegiada e também protagonista da festa durante alguns anos. Assim, no dia 13 de outubro, Thiago Rossi e Isabella Paolucci estarão autografando a bela obra que recebeu o título de “O Reinado da Rosa: A História das Rainhas de Barbacena”.