Minas Gerais fechou o último ano com saldo de 32.717 postos formais de trabalho, resultado da admissão de 1.598.742 e do desligamento de 1.566.025 de trabalhadores, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (28/1).
Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia de Covid-19, o Estado ficou em 4º lugar no ranking dos maiores saldos de geração de postos de trabalho, atrás apenas de Santa Catarina (53.050), Paraná (52.670) e Pará (32.789).
O bom desempenho no saldo de empregos em Minas Gerais foi puxado pelos setores da construção civil (25.248), indústria (12.763) e agropecuária (2.693).
Em relação aos números nacionais, o Brasil fechou o ano de 2020 com a geração de 142.690 postos de trabalho. “A grande notícia para nós é que, em um ano terrível em que o PIB [Produto Interno Bruno – soma de todos os bens e serviços] caiu 4,5%, nós criamos 142 mil novos empregos”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante coletiva virtual de divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Para ele, o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado pelo governo federal durante a pandemia de Covid-19, é um dos responsáveis pelo resultado, já que evitou a demissão de cerca de 10 milhões de pessoas durante o ano passado.
Pelo programa, empregadores e funcionários fizeram acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. Como contrapartida, o governo pagou, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.
De acordo com dados do Caged, de janeiro a dezembro do ano passado, foram 15.166.221 admissões e 15.023.531 desligamentos. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 38.952.313 vínculos, o que representa uma variação de 0,37% em relação ao estoque de referência, de 1º de janeiro de 2020.
Fonte: Agência Minas/ Agência Brasil