Com o agravamento da pandemia de coronavírus em todo o país, o governo vai promover uma nova rodada do Auxílio Emergencial. Na quinta-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Congresso as Medidas Provisórias que abrem caminho para o pagamento da nova rodada do benefício.
Serão disponibilizadas quatro parcelas do benefício a partir de abril, e o valor médio do benefício será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375 conforme o perfil do beneficiário e a composição de cada família.
Uma família monoparental, dirigida por uma mulher, vai receber R$ 375, já uma pessoa que mora sozinha irá receber R$ 150.
O governo afirmou que o benefício começaria a ser pago ainda em março, mas a Medida Provisória deixou essa data para abril. O dia exato não foi anunciado. A nova rodada será paga em quatro parcelas.
Pelas novas regras, o auxílio só será pago a famílias com renda total de até três salários mínimos por mês, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. Segundo o governo, o benefício deverá ser pago a 45,6 milhões de famílias.
Para quem está no Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. A pessoa receberá o benefício com maior valor, seja a parcela paga no âmbito do programa, seja o valor do Auxílio Emergencial.
Quem NÃO vai receber:
Menores de 18 anos, exceto mães adolescentes;
Pessoas que têm emprego com carteira assinada ou que recebem algum benefício do governo (exceto o Bolsa Família e o abono salarial);
Quem não movimentou os valores do Auxílio Emergencial pago no ano passado;
Quem teve o Auxílio de 2020 cancelado até dezembro do ano passado;
Estagiários e residentes médicos, multiprofissionais e quem recebe bolsa de estudos ou similares;
Quem teve renda tributável acima de R$ 28.559,70 em 2019;
Quem recebeu em 2019 rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil;
Pessoas que, em 31 de dezembro de 2019, tinham propriedade de bens e direitos em valor total superior a R$ 300 mil.
Presos em regime fechado, ou cuja família recebe auxílio-reclusão
O governo indicou que não deverá abrir inscrições. A seleção será feita a partir dos beneficiários já inscritos no programa original.
FONTE: G1