No último sábado (18), a Organização Mundial da Saúde (OMS) comunicou que irá realizar a distinção entre países endêmicos e não endêmicos quanto ao vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. O objetivo é facilitar a resposta ao vírus.
Atualmente, a Europa corresponde a 84% dos casos registrados, mesmo que a doença já seja considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental.
Segundo a OMS, neste ano, já foram confirmados 2.103 casos da varíola dos macacos em 42 países, assim como um caso provável e uma morte. Porém, estima-se que este número seja ainda maior devido à falta de reconhecimento clínico precoce.
A varíola dos macacos causa uma doença mais branda do que a varíola erradicada em 1980. Até o momento, a organização avalia a doença como de risco moderado. Na quinta-feira (23), segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, a organização irá avaliar se o surto atual representa uma “emergência de saúde pública de importância internacional”.
A transmissão da doença acontece por meio do contato com uma pessoa infectada e com lesões de pele, além de contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
Os sintomas mais comuns dos infectados são: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço, além das lesões na pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Fonte: Hoje em Dia