Petrobras aumenta gás de cozinha, e alta chega a 11% no ano

Por ser essencial nas residências, o gás de cozinha tem saído caro para as famílias. E a partir dos próximos dias, o consumidor vai pagar mais uma vez mais caro no botijão. Nesta segunda-feira (14), a Petrobras aumentou o preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP) em 5,9% para as distribuidoras. Na prática, segundo a Associação Brasileira dos Revendedores de Gás (Asmirg), a alta no botijão de 13 kg, de R$2,50 para os distribuidores, deve ficar entre R$7 e R$8 para o consumidor.

Este é o quinto aumento do ano, o último reajuste foi datado em abril, quando o quilo do GLP produzido nas refinarias passou a ser revendido a R$3,21, sendo agora por R$3,40. 

Segundo o IPC-S, indicador de inflação do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), o botijão subiu 11,45% de janeiro a abril e 17,25% nos 12 meses iniciado em maio do ano passado, enquanto obteve uma inflação de 3,5%.

Alexandre Borjaili, presidente da Asmirg explica que, “O que está acontecendo é que os revendedores estão fechando as portas, já perdemos as contas de quantos foram em Minas, porque não é possível repassar esses aumentos para o consumidor, as empresas estão falindo”. No país, a estimativa da entidade é que mais de 70 mil revendedores encerraram as atividades.

Dito isso, aqui vão algumas dicas para economizar o gás de cozinha:

Atenção para as panelas: prefira cozinhar com panelas tampadas, elas aproveitam melhor o calor e reduzem o tempo do cozimento. Evite também colocar panelas de porte pequeno nas bocas grandes do fogão. Panelas antigas, com amassos ou fundo gastos, também podem atrapalhar o processo e aumentar o consumo do gás.

Utilize o vapor: aproveite o vapor da panela onde faz algumas receitas, como o arroz, para cozinhar legumes.

Atenção para a cor da chama: As chamas do gás devem apresentar coloração azulada. A presença de tonalidades amareladas, que sujam o fundo da panela é sinal de que os queimadores estão sujos ou desregulados, o que consequentemente aumenta o consumo de gás.

FONTE: O TEMPO