A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou, nesta quarta-feira (29/12), a 264ª vítima do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, em janeiro de 2019. Trata-se de uma mulher, com 49 anos à época da tragédia, analista de operação da empresa Vale. Restam seis joias a serem identificadas.
A identificação de Lecilda de Oliveira foi possível graças a exames de DNA, após 1.071 dias de missão. A localização foi feita pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e as análises realizadas no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette (IMLAR), na capital, em 1/9/2021.
Conforme explica o chefe do Laboratório de DNA do Instituto de Criminalística (IC), perito criminal Higgor Dornelas, a Polícia Civil trabalha ainda com cerca de 30 amostras a serem submetidas também ao exame. De acordo com o perito, mesmo após quase três anos do incidente, os reconhecimentos com base nas amostras biológicas que ainda chegam ao IMLAR são possíveis.
A missão integrada de localização, resgate e identificação das joias de Brumadinho continua. O rompimento da barragem da Vale S.A. em Brumadinho, em 2019, tirou a vida de 272 pessoas – duas estavam grávidas – e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o Estado de Minas.
Fonte: Agência Minas