Polícia prende casal suspeito de queimar homem vivo em Conselheiro Lafaiete

A Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu, na manhã da última quarta-feira (18/8), mandados de busca e apreensão, bem como realizou a prisão do casal suspeito de queimar um homem vivo, em Conselheiro Lafaiete. A mulher, de 34 anos, foi localizada e presa na cidade de Ibirité e o homem, de 28 anos, em Ouro Branco. 

Na manhã do último dia 26 de maio, no local conhecido como Morro do Pink Floyd, em Conselheiro Lafaiete, a Polícia Civil foi acionada após um corpo carbonizado ser encontrado no local. Imediatamente, a Polícia Civil compareceu ao local e deu início às investigações. 

No dia seguinte ao aparecimento do corpo carbonizado, a PC foi informada sobre o desaparecimento de Wesley Rodrigues Pereira que, segundo familiares, não teria comparecido ao trabalho no dia anterior e nenhuma notícia sobre seu paradeiro havia sido recebida até então. 

Como resultado das investigações, a equipe de policiais civis passou a monitorar dois suspeitos e, em uma das inúmeras diligências empreendidas, foi possível comprovar o envolvimento de ambos na morte de Wesley. As provas técnicas colocaram o casal suspeito no mesmo local da vítima momentos antes e durante o crime, além da apreensão de galões de combustível na residência da suspeita. 

O exame concluiu que o corpo carbonizado se tratava da pessoa desaparecida e o laudo pericial final constatou que a morte da vítima se deu por carbonização. As provas periciais ainda demonstraram que a vítima foi queimada viva e teria sido sedada antes disso, com emprego de medicamento. Tais circunstâncias demonstram a gravidade e crueldade do homicídio. 

A delegada responsável pelo caso, Elenita Pyramo, destacou que: “A sedação com posterior carbonização da vítima, queimada viva demonstraram a intenção dos investigados em dificultar ou impossibilitar a apuração das causas e a identificação do cadáver. Não obstante tais fatos, o diligente trabalho investigativo e pericial da Polícia Civil de Minas Gerais apurou a causa da morte e autoria do crime, inclusive o emprego prévio de medicamento para sedação da vítima”. 

Fonte: Assessoria de Comunicação 13° Departamento de Polícia Civil