As regras do estacionamento na Igreja da Boa Morte passaram por algumas mudanças. A Igreja é tombada como patrimônio histórico pelo Ministério Público e pelo IPHAN e permanece com os portões principais fechados. Segundo o pároco da Matriz de Nossa Senhora da Assunção, Padre Lucas Germano de Oliveira, as mudanças se dão devido à recente decisão judicial que indicou que os portões poderão ficar abertos em algumas condições e circunstâncias.
De acordo o religioso, foi movida uma ação, pedindo ao Ministério Público a liberação de uma parte do adro como estacionamento, para o uso das capelas velório, para os sepultamentos e para as necessidades dos fiéis, o que foi concedido pela Juíza Federal, da subseção judiciária de São João del-Rei.
“A abertura do portão, será sempre meia hora antes dos mesmos e fechando também meia hora depois do seu encerramento. Mas somente na lateral esquerda do templo e não no centro ou na frente da Igreja, correspondendo assim às exigências do IPHAN e as orientações do Ministério Público”, ressaltou.
O Padre explicou que para dar cumprimento ao que foi determinado, a Paróquia está custeando e instalando barreiras de contenção, que limitam o acesso dos veículos somente à lateral da Igreja. Segundo ele, as vagas serão rotativas e sinalizadas, com uso restrito para estes momentos. No entanto, a decisão é temporária e visa atender as necessidades até que o projeto definitivo de adequação e revitalização seja aprovado pelo IPHAN.
Além disso, boatos surgiram de que as torres sineiras estariam desmoronando, porém, segundo o pároco, um engenheiro fez a avaliação e descartou o risco de queda iminente. Mas, é preciso fazer uma reparação. “O projeto já foi encaminhado para o IPHAN e estamos aguardando a aprovação para fazermos as obras de preservação e cuidado das torres sineiras”, relatou.
O Padre finalizou contando que os portões se mantêm fechados para o estacionamento comum, mas que estão abertos para missas, casamento e velórios. “Pessoas com condições especiais de acessibilidade, poderão solicitar na secretaria paroquial para que o portão seja aberto para visitar a igreja ou cemitério, e depois tornamos a fechá-lo”, concluiu.