Quando o assunto é dieta, muitas opções estão disponíveis para auxiliar na perda de peso e consumir chás e as cápsulas emagrecedoras é uma tendência antiga, que perdura entre toda a população.
A aluna do último ano de nutrição do UNIPAC de Barbacena, Ariane de Oliveira Rocha, explica os riscos da utilização de chás e das cápsulas emagrecedoras: “Tanto as cápsulas quanto os chás emagrecedores, apesar de terem como base as plantas, podem causar toxicidades, inúmeras alterações no organismo e até mesmo levar à morte. E isso ocorre, principalmente pelo fato de que as pessoas fazem o uso dessas substâncias sem nenhuma orientação”.
A aluna fala que “Tanto os chás quanto as cápsulas emagrecedoras não são indicados para todas as pessoas. Muitos são contra indicados contra gestantes, alguns, que são estimulantes, como o chá verde e o chá de hibisco, são contra indicados para pessoas hipertensas e cardíacas.”
Ariane explica que eles podem agir de diferentes formas, como, por exemplo, cortar o apetite, atuar no processo de desintoxicação, além da ação termogênica, que vai fazer com que o gasto energético aumente. Só que esse aumento da termogênese pode levar ao aumento da pressão arterial: “sendo algo muito preocupante para os pacientes cardiopatas”, afirma.
Ela ainda destaca as diferenças entre chás e cápsulas: “A diferença é que as cápsulas são mais concentradas e consequentemente mais potentes que os chás, porque elas já possuem ali o composto isolado, diferentemente dos chás que precisam passar pelo processo de infusão”.
“Não existe o vilão e a mocinha nesse caso, ambos podem ser utilizados para auxiliar no emagrecimento, só que ambos também necessitam de cuidados”, explica a futura nutricionista, ressaltando que o caminho mais seguro para o emagrecimento é a mudança de estilo de vida.