Na contramão dos últimos meses, os consumidores podem ter um alívio parcial nas contas de luz. As tarifas ainda sofrerão aumento, mas, de acordo com o governo, o uso das termelétricas e da importação de energia dos países vizinhos será limitada, evitando um grande impacto no bolso dos consumidores.
Essas medidas são idealizadas devido ao período de chuvas dos próximos meses, mas não é possível prever como os reservatórios estarão em 2022.
Os preços estavam em alta devido a necessidade de usar todas as térmicas, mas, de acordo com o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi, a prioridade é acionar as fontes mais baratas e depois as mais caras.
A redução do acionamento das termelétricas poderá representar uma economia de, em média, R$2 bilhões por mês ao longo de todo o período úmido que vai até abril. A medida pode gerar uma redução de 4 pontos percentuais da tarifa. De acordo com estimativas feitas pelo diretor técnico da PSR, Rodrigo Gelli.
O ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Edvaldo Santana explica que a medida irá amenizar o que os brasileiro pagam atualmente, ou seja a conta de luz irá “aumentar menos”, Já que os encargos geram custo para as tarifas, só define se o custo será menor ou maior.
Neste período do ano, em condições normais, o sistema estaria operando com poucas térmicas, mas devido ao nível dos reservatórios isso não é possível, mas já é uma medida para redução do impacto, afirma o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e professor de planejamento energético da UFRJ, Maurício Tolmasquim
Fonte; Itatiaia