Golpe pelo WhatsApp fez 33 mil vítimas em MG neste ano

Entre janeiro e setembro, pelo menos 32.949 moradores de Minas Gerais caíram em golpes cometidos por meio do WhatsApp. O número coloca o crime como o de maior incidência na Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos (Coeciber), órgão do Ministério Público (MPMG).

O MPMG alerta que, nesse tipo de golpe, o criminoso se passa por parente da vítima. Após a troca de algumas mensagens para obter dados e confiança, o bandido passa a pedir alguma transferência ou depósito, dando desculpas genéricas. A vítima acaba fazendo a movimentação financeira solicitada.

Para evitar estes tipos de golpes segue algumas dicas: 

  • Não realizar imediatamente pagamentos ou transferências quando houver solicitação por Whatsapp; 
  • Não fornecer ou confirmar dados por telefone ou aplicativos não bancários, ainda que pareçam ser de instituições legítimas; 
  • Restringir as configurações de privacidade de redes sociais, especialmente a da foto de perfil;  
  • Ativar a verificação em duas etapas em todos os produtos/serviços que possuírem esta função, e alertar familiares sobre como esse tipo de crime vem ocorrendo, ensinando a adotar medidas de prevenção.

Caso tenha sido vítima desse golpe ou alguém tenha tentado aplicá-lo, o Coeciber orienta a tomada de providências: 

  • Não delete a conversa realizada com o criminoso e nem apague qualquer mensagem do diálogo; 
  • Faça a captura de telas da conversa; 
  • Faça o “backup da conversa” e a “exportação da conversa” para algum e-mail; 
  • Informe imediatamente a pessoa cuja identidade está sendo usada pelo criminoso para que ele possa avisar a outros; 
  • Faça um Boletim de Ocorrência, constando o número usado pelo criminoso e quaisquer outros dados fornecidos por ele; 
  • Registre reclamações formais ao seu banco e ao banco para o qual os valores foram transferidos;
  • Envie um e-mail para support@whatsapp.com comunicando a criação de perfil falso, constando o número utilizado pelo criminoso e as capturas de tela realizadas.

Fonte: O Tempo