De acordo com o site O Tempo, o promotor André Luís Garcia de Pinho, de 51 anos, preso desde o último dia 4 sob suspeita de ter assassinado a mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41, deve ter a pena temporária transformada, nesta quinta-feira (29), em preventiva. Conforme fontes ligadas às investigações, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) mostrou que a vítima tinha lesões graves na parte interna do corpo. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deve falar do caso no fim desta quinta-feira, e há a hipótese de que o promotor seja denunciado por feminicídio.
Ela morreu no dia 2 de abril, no apartamento que vivia com a família, na região Oeste de Belo Horizonte. A prisão temporária vale por 30 dias, já a detenção preventiva pode se estender por mais tempo, desde que o pedido seja renovado a cada 90 dias.
Pinho foi interrogado, pela segunda vez, na última terça-feira (27), na Procuradoria Geral de Justiça de Minas. Ele chegou ao prédio do Ministério Público, no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul da capital, em um veículo descaracterizado. O segundo depoimento dele sobre a morte da mulher durou cerca de 3h30. Ao fim do interrogatório, apenas os dois advogados do promotor, Robson Lucas e Epaminondas Fulgêncio, falaram com a imprensa.
Segundo Lucas, o promotor respondeu a todos os questionamentos feitos pela promotoria que acompanha o caso. “André estava muito calmo e respondeu tudo que foi perguntado”, comentou.
Relembre o caso
Lorenza morreu no dia 03 de abril, no apartamento em que morava com a família, no Buritis, na capital mineira. O promotor, André Luís Garcia de Pinho, é suspeito de matar a esposa. Ela foi sepultada no dia 14 de abril, no cemitério Boa Morte, em Barbacena. Alguns familiares maternos dela estão sepultados na cidade.
Os filhos mais velhos do casal, de 15 e 16 anos, relataram em reportagem, que a mãe tomava muitos remédios para depressão e, eventualmente, os misturava com álcool. Contudo, o pai de Lorenza, Marco Aurélio Silva, disse que a filha não gostava de beber. “Minha filha nunca bebeu. Minha filha não gostava nem de uma cervejinha”, afirmou.
Com a prisão do pai, os cinco filhos do promotor e Lorenza, estão sob a guarda de amigos da família. O laudo médico produzido pelo Instituto Médico Legal (IML) a respeito da morte de Lorenza Pinho, 41 anos, aponta que o óbito não foi acidental. O laudo indicou lesões provocadas por estrangulamento, segundo fontes ligadas às investigações.
Com informações do site O Tempo.